25 de agosto de 2011

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A palavra e o dito


Anotado em Paris 8:

"O analista escuta a palavra, mas ouve o dito" 

5 comentários:

  1. Sutil, não? E quanto à auseência de palavras?

    S.

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  2. Caro(a) S.

    Mesma coisa: o analista escuta o dito do silêncio. Para a psicanálise, o silêncio também é um significante, assim como um gesto, um som emitido, a própria palavra.

    Claudio Pfeil

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  3. Quer dizer que uma pessoa que entre muda e saia calada numa sessão, disse algo? Então para que o analista?

    S

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  4. Caro(a) S.

    Analiticamente disse sim, e muito!

    Só há silêncio, justamente porque há presença, um outro a quem se está presente. O analista, acima de tudo, é presença. Por isso não se pode fazer psicanálise por telefone, internet: o "corpo a corpo" é condição sine qua non.

    Isso não esgota a sua pergunta, mas é por aí...

    Claudio Pfeil

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  5. Minha filha ficou calada três sessões , ficou analisando o analista e vice-versa. Na quarta sessão sentiu que podia confiar nele e fez três anos de terapia, logo a presença e o silêncio deram início ao conhecimento e confiança que deveria existir entre ambos para o sucesso da terapia.

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