O inquietante é o desejo. Se ele inquieta, é justamente porque ele nasce da falta, ou seja, o objeto do desejo não existe como tal, ele é desde sempre ausente, faltante. Por isso a psicanálise não é uma prática de conhecimento, mas sim de interpretação. Fazer uma análise não é conhecer o desejo: é interpretá-lo. E como não existe interpretação definitiva da falta, o ponto de interrogação permanece. Desafio de viver, desafio da psicanálise.
Não é bobagem não, muito pelo contrário, é uma opinião bastante difundida. Mas atenção: quem disser que análise é feita para a gente se conhecer, está falando de qualquer outra coisa, menos de psicanálise.
Quer dizer que nosso ser é ilógico e que nossa vida permanece sem resposta? É inquietante...e ao mesmo... desafiador.
ResponderExcluirO inquietante é o desejo. Se ele inquieta, é justamente porque ele nasce da falta, ou seja, o objeto do desejo não existe como tal, ele é desde sempre ausente, faltante. Por isso a psicanálise não é uma prática de conhecimento, mas sim de interpretação. Fazer uma análise não é conhecer o desejo: é interpretá-lo. E como não existe interpretação definitiva da falta, o ponto de interrogação permanece. Desafio de viver, desafio da psicanálise.
ResponderExcluirClaudio Pfeil
Posso estar falando bobagem, mas eu sempre achei que análise era para a gente se conhecer, não?
ResponderExcluirNão é bobagem não, muito pelo contrário, é uma opinião bastante difundida. Mas atenção: quem disser que análise é feita para a gente se conhecer, está falando de qualquer outra coisa, menos de psicanálise.
ResponderExcluirClaudio Pfeil