Mesma coisa: o analista escuta o dito do silêncio. Para a psicanálise, o silêncio também é um significante, assim como um gesto, um som emitido, a própria palavra.
Só há silêncio, justamente porque há presença, um outro a quem se está presente. O analista, acima de tudo, é presença. Por isso não se pode fazer psicanálise por telefone, internet: o "corpo a corpo" é condição sine qua non.
Minha filha ficou calada três sessões , ficou analisando o analista e vice-versa. Na quarta sessão sentiu que podia confiar nele e fez três anos de terapia, logo a presença e o silêncio deram início ao conhecimento e confiança que deveria existir entre ambos para o sucesso da terapia.
Sutil, não? E quanto à auseência de palavras?
ResponderExcluirS.
Caro(a) S.
ResponderExcluirMesma coisa: o analista escuta o dito do silêncio. Para a psicanálise, o silêncio também é um significante, assim como um gesto, um som emitido, a própria palavra.
Claudio Pfeil
Quer dizer que uma pessoa que entre muda e saia calada numa sessão, disse algo? Então para que o analista?
ResponderExcluirS
Caro(a) S.
ResponderExcluirAnaliticamente disse sim, e muito!
Só há silêncio, justamente porque há presença, um outro a quem se está presente. O analista, acima de tudo, é presença. Por isso não se pode fazer psicanálise por telefone, internet: o "corpo a corpo" é condição sine qua non.
Isso não esgota a sua pergunta, mas é por aí...
Claudio Pfeil
Minha filha ficou calada três sessões , ficou analisando o analista e vice-versa. Na quarta sessão sentiu que podia confiar nele e fez três anos de terapia, logo a presença e o silêncio deram início ao conhecimento e confiança que deveria existir entre ambos para o sucesso da terapia.
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