15 de setembro de 2013

3

Single story (da) barata



Depois de horas faxinando na noite de sábado, a casa tinindo, fresca de eucalipto, encontro uma barata de tamanho respeitável, na sombra do antúrio, barriga para cima batendo as perninhas - !!!???
Isso não é justo.
Tento capturá-la, ela corre pelo tapete, vou atrás, desaparece da minha visão. Me agacho, de quatro no chão, à espreita. Nada. Paciência serve para quê? Aguardo.
Finalmente a vejo correr novamente, dessa vez não escapa: pá! Aperto, amasso, jogo no lixo.
"A casa do Cláudio é cheia de barata.”
Single story (da) barata.

3 comentários:

  1. Saudade boa que me deu dos meus disquinhos coloridos!!!
    Tinha o da formiguinha que prendia o pé na neve também... eu chorava de pena sempre que ouvia!!!
    Aliás, a barata foi visitar a sua, e as formiguinhas estão sempre visitando a minha...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esses disquinhos são a condensação de toda - ou pelo menos grande parte - da minha infância. Eu fazia coleção: tinha também rosa, azul, amarelo... vinha num plástico transparente, e era vendido quinzenalmente, ou mensalmente, numa banca de jornal de Resende...

      Excluir
  2. É, era tipo coleção.
    Me lembro também da história de Pedro Malazarte.
    Eles eram fascinantes! Meu pai era quem se encarregava de manter a coleção em dia... muito bom!!!
    Sem nostalgias do tipo "no meu tempo", mas hoje, o máximo de cores que as crianças podem escolher são as capas dos ipods!

    ResponderExcluir