Glossário do analisando
"Fantasma (ou fantasia) fundamental – não é sinônimo de fantasma ou fantasia sexual; núcleo imaginário em torno do qual o sujeito se dá uma interpretação; Freud o chama de fundamental porque fundamenta o sujeito; “solução” absolutamente singular que cada um se dá para o enigma: quem sou? (resposta que não se pode obter do Outro); roteiro pessoal do qual somos autor e que nos permite ordenar nossa relação com a falta do objeto (objeto a); ponto fixo que não muda: nas diferentes situações da vida, tentamos colocar em cena o mesmo roteiro sem saber que fomos nós que o escrevemos; o que se busca localizar numa análise: se o roteiro é impossível de ser mudado, é no entanto possível vislumbrar o que está em jogo nele, possibilitando-nos escrever outras estórias."
Diário de um analisando em Paris, p. 184
"Fantasma (ou fantasia) fundamental – não é sinônimo de fantasma ou fantasia sexual; núcleo imaginário em torno do qual o sujeito se dá uma interpretação; Freud o chama de fundamental porque fundamenta o sujeito; “solução” absolutamente singular que cada um se dá para o enigma: quem sou? (resposta que não se pode obter do Outro); roteiro pessoal do qual somos autor e que nos permite ordenar nossa relação com a falta do objeto (objeto a); ponto fixo que não muda: nas diferentes situações da vida, tentamos colocar em cena o mesmo roteiro sem saber que fomos nós que o escrevemos; o que se busca localizar numa análise: se o roteiro é impossível de ser mudado, é no entanto possível vislumbrar o que está em jogo nele, possibilitando-nos escrever outras estórias."
Diário de um analisando em Paris, p. 184
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