O simbólico é totalmente heterogêneo, estrangeiro a nós, ao nosso corpo. Ele é tudo, menos o carnal. Vemos isso na experiência analítica, onde mal se dá um aperto de mão. Quando entramos no consultório do analista, entramos numa ordem extremamente sofisticada, abstrata. Ao mesmo tempo, Lacan insiste na presença do analista, sua imagem, sua voz, sua maneira de andar, os barulhos que ele faz, os sinais que ele dá com seu corpo.
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