25 de outubro de 2012

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Quem dá mais por Catarina?

René Magritte, Les jours gigantesques

Ontem, no grupo de filosofia, lemos uma crônica sobre o tal "leilão de Catarina", melhor dizendo, de sua virgindade.

Uma aluna indignava-se, abanando-se toda:

- Ai, professor, isso não pode ser verdade... não pode...

Pode, não pode?

Não sei. A Folha de São Paulo publicou matéria hoje a respeito. 


O que sei é que Bertrand Russell tem toda razão: a educação do gosto faria muito bem à humanidade.

Catarina, Catarina, um nome tão bonito. Sabes tu que foi em teu nome que Camões suspirava:

Porque te vás de quem por ti se perde?



 

21 de outubro de 2012

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KANT PARA INICIANTES





KANT PARA INICIANTES

Prof: Claudio Pfeil
Sextas-feiras, 17h às 18h30, Copacabana
Início: 26 de outubro
Informações: claudio.pfeil@yahoo.fr


 “Duas coisas enchem meu coração de admiração e veneração sempre renovadas e crescentes quanto mais sobre elas se aplica a reflexão: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em de mim”.
Immanuel Kant

6 de outubro de 2012

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Singularidade do Ser

Anotado em Paris 8:

Nunca poderemos, mesmo através da análise, resolver a nossa incompletude, responder a questão: quem eu sou? Nunca saberemos quem somos, qual sentido o Outro dá ao nosso desejo. Vai ser preciso se virar sozinho, sem achar que o nosso ser está inscrito no Outro. Por quê? Porque não há nenhuma verdade que venha do Outro, ou melhor, não há um Outro que possua uma verdade universal a respeito do nosso ser. Essa é a verdadeira lição de Lacan: não há ser universal, há singularidade do ser. Cada um de nós inventa uma resposta singular: isso se chama sintoma. A verdade é essa: cada um com seu sintoma.