Um amigo querido e leitor do Diário, Sérgio Viula, disse hoje que ficou “sensibilizado pelo jovem torcedor argentino que teve o
dedo quebrado em Belo Horizonte quando passeava com família e amigos e carregava uma bandeira da Argentina. Um grupo de
rapazes atacou o torcedor/turista e ele agora vai ficar no hospital e ser
submetido a uma cirurgia. Essa mania do brasileiro de ficar sacaneando
argentino por causa de rivalidade no futebol é ridícula, especialmente quando a
gente vê que o argentino nos recebe tão bem em sua terra e gosta tanto de
conversar com a gente quando percebe de onde somos.”
Solidarizo-me 100% com meu amigo e mais ainda com torcedor,
a quem, como brasileiro, sinto-me no dever de dizer o seguinte. Os argentinos
que eu tive o prazer de encontrar em minha vida são gentilíssimos, nos acolhem
super bem em sua terra, adoram o Brasil, se interessam por nossa música,
cultura, enfim. O Papa Francisco que esbanja carinho, simpatia e amor pelos
quatros cantos do mundo, não é argentino?
Essa rivalidade tosca no futebol, que no mais das vezes
redunda em brutalidades como no episódio em questão, reverbera funestamente o que a
psicanálise nos ensina: a gente só sente rivalidade com quem a gente admira.
Hermanos, nós admiramos vocês. Sejam sempre bem-vindos!
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